domingo, 16 de setembro de 2012


Frigost, uma história

, domingo 16/09/2012
O quanto você sabe sobre Frigost? Acho que a maioria dos jogadores acabam atrás de up rápido, dinheiro, equipamentos e kamas de gelo, sem nem notar a história por trás do jogo, por trás da fala daquele NPC que você só clica bem rápido e nem lê o que fala.

Foi por causa disso que resolvi que meu primeiro post com real conteúdo, antes de partir para os walkthrough de quests, seria sobre a história da região. Isso e também o vídeo que deixo a seguir, que o Jareth passou outro dia para mim e para o Tanker, e nós nunca haviamos assistido!


Agora, fiquem com a explicação completa. Eu busquei informações em muitas fontes oficiais diferentes, e compilei em uma coisa só. Ou seja, não é nenhuma tradução direta. Adianto que o texto é grande, e fiz para aqueles que se interessam mesmo pela história do jogo. Clique para extender o post.




Introdução

Nossa história tem início no ano 550, Septange.



Frigost era uma terra verde e fértil, de clima temperado. Em seu tempo áureo, apenas Amakna ameaçava seu posto de maior potencial agrícola do Mundo dos Doze. Mas, como toda região com esse tipo de clima, a ilha sofria em uma determinada época do ano: o inverno, mais precisamente, em Dezembro. Por este motivo, a administração de Frigost sempre incentivou seus habitantes a descobrirem formas de contornar o frio intenso.  Inclusive, no ano 550 uma Competição Agrícola ocorreu. Entre as propostas de muitos NPCs conhecidos, como Clyde Parker,  Bea Fortax, Quentin Flush, entre outros, um vencedor foi escolhido.

Foi assim que a figura do Conde Jacquemart Tocante de Harebourg*  emergiu, um Xelor inventor especializado na manipulação do tempo e seus instrumentos de medição. Harebourg era um idealista, em busca do máximo conhecimento, e mesmo  até mesmo do amor. Mas sua inteligência e cargo de prestígio fizeram com que este preferisse permanecer isolado em seu castelo, na ilha de Frigost.

* Em português e inglês, seu nome ficou  Conde Jacquemart Astron Harebourg


Seria Harebourg um cospobre de Blackmage/Vivi?

Um gênio de sua época, ele então decidiu construir uma máquina, uma Clepsidra gigante, com a intenção de controlar o tempo. Para tamanha energia exigida, contou com os vulcões da Montanha Scauldron e até mesmo os abundantes minérios da Ilha de Sakai. Os frigostianos depositaram nele sua confiança, com promessas de um clima melhor e uma colheita sempre próspera.

O projeto ambicioso, que contou com a ajuda de outras figuras importantes do Mundo dos Doze, chamou a atenção da Deusa Jiva, que via na criação do xelor uma oportunidade única: cortar dias do mês de Descendre, enfraquecendo o demônio Djaul, e fazendo com que o mês de Javian logo chegasse.

E é claro que o conde não poderia negar o pedido de uma deusa, tão interessada em seu trabalho, e não em suas posses.

Jiva, Djaul, a luta e os meses

Para quem desconhece até esse pedaço da história de Dofus, no mundo do jogo cada mês tem um deus como guardião. A excessão a regra é Djaul, um demônio discípulo de Rushu, guardião de Descendre.

Jiva é a guardiã do mês Javian, substituíndo o trono de Solar depois que Djaul o matou no episódio conhecido como Amanhecer Escarlate. Mesmo depois disso, é conhecido que todo início de ano, Djaul e Jiva travam uma batalha épica, onde o demônio sempre tem a mesma intenção: fazer com que seu mês se extenda por Javian.

Djaul, o demônio, representa a cidade de Brakmar, junto aos discípulos de Rushu. Enquanto Jiva (junto a Pouchecot e Menalt), representa a cidade de Bonta.

Dessa história de antagonismo, vem a eterna briga e rivalidade entre Djaul e Jiva.

Voltando a Frigost...

O triunfo de Harebourg

Explicada a rivalidade entre Jiva e Djaul, podemos entender a intenção da deusa na máquina de Harebourg. Com um poder extra, a Clepsidra seria capaz sim de mudar o clima, mas isso porque o tempo pularia o inverno, pularia Descendre.



E esse poder extra foi o Dofus de Gelo, que Jiva forneceu ao conde. A máquina foi construída e aprimorada com sucesso. Harebourg, Jiva e todos os frigostianos, cada um com seu motivo, conseguiram o que queriam.

A vingança de Djaul

Evidentemente, um continente "pular" uma estação não passaria despercebido aos olhos de forasteiros. Conde Harebourg não era exatamente discreto. Não tardou para o acontecimento ser assunto na boca do povo, chegando finalmente a Brakmar.

Oto Mustam, chefe dos guerreiros da cidade, enviou um mensageiro a Djaul, contando o ocorrido. O demônio foi implacável. Encarou Harebourg e sua criação.

O conde queria pular seu mês? Sua vingança seria a altura: Frigost foi presa em uma maldição, em um inverno eterno, onde Descendre nunca acabaria. A ilha foi envolta em uma bolha temporal, e mesmo aqueles que tentassem sair dela, ao entrar no tempo normal, na tentativa de recuperar os dias e meses perdidos, inevitavelmente morreriam de velhice.



O Conde de Harebourg, antes no topo da aristocracia frigostiana, foi taxado de traidor e isolado em seu castelo. A medida que o tempo passava, Frigost ia sumindo da memória das pessoas, até o momento em que ninguém mais ligava, se lembrava, virando apenas mais uma lenda.

Nos dias de hoje

Um mensageiro que há muito tempo tentara sair de Frigost, mesmo com a ajuda de Jiva, sucumbiu a velhice antes de alcançar Amakna. Porém, uma garrafa com uma mensagem sua, tardou mas chegou ao continente. E sua mensagem falava sobre uma ilha congelada... e um Dofus.

Isso foi suficiente para chamar a atenção dos aventureiros.

Com a pista das mensagens, além das informações encontradas na ilha de Sakai, os guerreiros de Amakna chegaram a Frigost. A maldição não atacava os forasteiros. Sua missão? Chegar até o Conde Harebourg, até seu conhecimento de controle temporal e, é claro, seu Dofus.

Infelizmente, sabe-se que o isolamento tornou Harebourg insano... insano e poderoso.

Seu papel no jogo

Já conhecemos as áreas e calabouços até Frigost 2. O desenrolar da história e informações extras, podem ser obtidas fazendo as inúmeras e extensas missões que os NPCs fornecem.

O final da trama, bem como o Dofus de Gelo, virá com Frigost 3, que abrirá caminho para a última e decisiva área do jogo: o Castelo de Harebourg.



Fontes: Dofus Magazine, Dofus Artbook 2.0: Frigost, dofus.com , NPCs de Frigost, livros dos arquivos de Frigost

portagem feita por jaguadarte

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